sempre quis ter um escritório na baixa. no "Porto", como a minha avó me dizia. tenho orgulho, tanto orgulho, no nosso escritório, no centro da cidade constuida pelas mãos e vontades dos homens. quando era novo adorava vir até aqui, de autocarro ou com a minha avó, de táxi. comprar brinquedos ao bazar Paris que ficava ao lado do bazar Londres. e comer na Abadia. olhar para D. João I, e recordar o lago. lembar-me quando o via da Caixa Geral de Depósitos, quando ia ter com o meu Pai. ou quando o via da Tubitek quando lá trabalhei. Lembro-me que o 78 tinha 2 andares e esperava por passageiros dando a volta ao lago. Lembro-me do meu Pai apanhar o autocarro e ir. até à Foz. para beber um whisky em casa do meu avô. com o mar pela frente, na avenida brasil. de um sétimo andar que ficou longe, no passado. e ouvia-se johnny cash, frank sinatra, e outras músicas de cowboys, como o que agora me acompanha como o Wichita Lineman de Glenn Campbel